sábado, 17 de dezembro de 2011

Quando a Humanidade Perde Seu Espaço Frente à Crueldade.

Cansei de ouvir histórias de violência. Animais arrastados, espancados até a morte. Crianças assassinadas por quem deveria protegê-las de todo o mal. Idosos indefesos, maltratados por quem é pago para cuidar da saúde deles. O seres deste mundo estão cada vez menos humanos. A violência e a crueldade estão muito presentes em nossa vida.

As vitimas são sempre aqueles que tem menos condição de se defenderem. A covardia dos seres deste mundo é tanta que os mesmos descarregam todo o mal que trazem em si nos que são mais fracos e que não tem condição de se defenderem.

Renato Russo cantava que "a violência é tão fascinante e nossas vidas são tão normais". O fascínio pelo cruel vem da falta de limites, esquecida em velhas lições que nos eram passadas quando crianças. A educação se baseia apenas no depósito massivo de conhecimento. O respeito aos seres vivos, à natureza e aos semelhantes é matéria riscada do nosso cotidiano.

Mais uma vez cito Renato Russo. "Hoje não dá. A maldade humana agora não tem nome... Gostaria de não saber desses crimes atrozes. É todo dia agora...". São meninas entre 12 e 14 anos que esfaqueiam uma colega e queimam-lhe as pernas. É uma assassina de cãozinho Yorkshire. Quem será capaz de impor limites à estes monstros?

Quando se comete violência em frente a uma criança, o que estamos ensinando a este menor? Como crescerá um ser que desde a mais tenra idade aprendeu que o maior e mais forte deve impor-se violentamente ao mais fraco e indefeso?

Precisamos trazer de volta os velhos valores de respeito, amor, cuidado. O mundo não precisa de depósito de conhecimento. Os novos meios fazem com que a informação esteja disponível para todos. Mas os valores que se perderam no passado é que devem ser matéria obrigatória na educação e na vida de todos. Não podemos viver e conviver com este caos humano. É preciso se revoltar, se manifestar contra toda e qualquer violência. Precisamos preservar a nossa humanidade.

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