terça-feira, 14 de outubro de 2014

Vulcão da alma

Mais uma vez ele surge
Aquele ímpeto, aquela ânsia
Explode como um vulcão de dentro para fora
Queima tudo ao redor

Surge inexplicável
Pulsação acelerada, tremor de mãos
Vontade de correr, vontade de morrer
Explode num simples ato destrutivo

Fica a dor, a vergonha
Ficam as marcas no corpo
A lava que escorre lenta
E o vulcão que adormece

Passa o dia, chega a noite
Fantasmas que rodeiam meu quarto
O lunático na minha cabeça
Só, o vulcão acorda

Devastação
Alma em conflito
Explosão
Dor e confusão

O vulcão não cessa
Apenas adormece
Guardando em si a violência
Que espera ser mais uma vez liberta

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