Aquele ímpeto, aquela ânsia
Explode como um vulcão de dentro para fora
Queima tudo ao redor
Surge inexplicável
Pulsação acelerada, tremor de mãos
Vontade de correr, vontade de morrer
Explode num simples ato destrutivo
Fica a dor, a vergonha
Ficam as marcas no corpo
A lava que escorre lenta
E o vulcão que adormece
Passa o dia, chega a noite
Fantasmas que rodeiam meu quarto
O lunático na minha cabeça
Só, o vulcão acorda
Devastação
Alma em conflito
Explosão
Dor e confusão
O vulcão não cessa
Apenas adormece
Guardando em si a violência
Que espera ser mais uma vez liberta
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