sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Dor

Quem pode me ouvir no silêncio da noite?
Quem vai suportar as lágrimas de uma invisível criatura?
Quem vai ouvir um coração pulsante em agonia?

Não, as paredes que se fecham não são apenas muro
São redoma
Encaixotando a dor e a esperança.

Em silêncio repousam as lágrimas
Elas que são rio
Elas que tentam lavar a dor.

A cortina se fecha
Sem público, sem aplausos
Não há gran finale

O mundo segue seu curso
Todos dormem em paz

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