segunda-feira, 2 de maio de 2011

Obama vs. Osama

O mundo comemorou com festa a morte de um homem. Este homem foi responsável por tantas outras mortes no passado. Sob a falsa bandeira da religiosidade, alienou centenas de pessoas que deram suas vidas em prol de uma mentira. Um falso desejo de paz, uma falsa idéia de liberdade. Este homem foi capaz de deturpar as sagradas escrituras de seu povo para cumprir seu objetivo macabro de assassinar inocentes sem precisar ele próprio empunhar uma arma. Do outro lado temos um homem que virou herói antes mesmo de assumir o posto de líder. Mas esse herói mostrou-se humano demais e foi logo desacreditado. O povo buscava algo que aquele homem não podia dar: a solução para todos os problemas. Mas este homem viu-se ressurgindo das cinzas ao anunciar a morte do outro homem. Agora ele é São Jorge e, sem precisar empunhar uma arma, derrotou o dragão. Obama derrotou Osama, quase dez anos depois do grande massacre do World Trade Center. As luzes do Marco Zero estão mais brilhantes, iluminando os rostos dos que ali perderam seus pais, filhos, esposos e amigos. A marca negativa do Islã foi apagada, resta agora restaurar a confiança das pessoas perante os verdadeiros mulçumanos: aqueles que respeitam a vida. Cabe a Obama mais essa difícil tarefa, uma vez que ele é filho de cristãos e muçulmanos. O mundo respira aliviado, mas a semente do mal foi plantada muito profundamente para ser tão facilmente arrancada. Osama deixou súditos, fanáticos suicidas que desconhecem  a palavra Paz. No fim de tudo, não há vencedores. Deus chora por seus filhos que ainda não aprenderam a viver sem precisarem matar.

Um comentário:

  1. Adam Levine, do Maroon 5, comentou que é estranho ser comemorada a morte de um homem... Por mais que Osama seja Osama, eu não sei, me sinto um pouco aturdido sobre isso. De qualquer forma, especialmente para os familiares que perderam os seus nos atentados que o próprio articulou, há um sentimento de justiça, e esse eu respeito profundamente.

    ResponderExcluir