terça-feira, 19 de julho de 2011

É Elano que se Aplende.

O futebol gera milhões, movimenta o mercado, atinge às massas. O Brasil é conhecido como a pátria de chuteiras, mesmo sem ter sido o responsável pela criação do esporte em questão. Porém, nos últimos tempos a publicidade tem sido mais importante que a arte dos gramados. No campo vemos um desfile exótico de penteados, cortes e cores variadas nos cabelos. Quando viramos a pátria da cabeleira?

O futebol tem se tornado algo insosso, monótono, burocrático. Toquinho pra cá, firula pra lá. Um drible aqui, outro acolá. Patos, Gansos, Periquitos, Papagaios, Manos, hermanos... Nem pênalti se sabe mais como cobrar sem utilizar paradinha, paradona ou outra esquisitice qualquer.

Rede Globo, Nike, quem manda no futebol brasileiro hoje? Ricardo Teixeira, cartolas, CBF envolvida em escândalos e CPIs. O mercado futebolístico que elege garotos como artigo de troca e vendem para várias partes do mundo como peças de importação. Só falta colocar taxas na alfândega.

Quem poderá então tirar a arte da lama?

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